29 julho, 2010

- Eu quero sentir, eu quero.




Qual a cor de teus olhos? Eu quero ver. Como fica o teu coração quando me vê? Quero sentir. Qual a velocidade do tempo quando estou contigo? O que passa em minha cabeça quando vejo você? Eu quero sentir... Eu quero.


Créditos: foto - robotrash_x/fotolog

25 julho, 2010

- Heroína.




Nem em todas as escritas conseguirei demostrar o quanto eu te amo. É algo forte demais para ser descrito por meras palavras. Sonho com vos toda noite, com nosso corpos unidos como se fossem um unico liquido, dançando em um vidro sem muito espaço, misturando-se, agitando-se, tornando-se um só e nada mais. Sinto falta do seu hálito doce, quente e vibrante tocando a superficíe da minha pele, sinto falta do calor que seu braços proporciona-me; mesmo que os mesmos sejam gélidos; não me importo, nada me importa quando estou com você, em seus braços, sendo sua. Nossos lábios acariciando-se, definitivamente você é a minha heroína diária, uma dose sua, uma única dose foi capaz de viciar-me, e sanar minha dor, sanar a sensação de ausência, vazio que mantinha dentro de mim. Eu preciso de você

20 julho, 2010

- Feliz Dia Mundial do Amigo.



Eu só queria que soubesse que a cada dia que passa eu desejo você aqui ao meu lado mais do que nunca, afinal quando eu a tinha por perto eu creio que nunca dei muita importância. Nascemos juntas, fomos criadas juntas nos tornamos uma só... Lembro-me perfeitamente que íamos para escola, de manhã cedo... Um dia com a minha mãe, um dia com a sua irmã e um dia com o seu pai... Já acordávamos sorrindo, íamos no carro nos maquiando e pulando em plena 6 horas da manhã por que seu pai ligava o som super potente do carro e chegávamos na escola parecendo duas loucas, as vezes íamos toda desajeitadas. Rabo de cavalo, uma leve camada de rímel e aquele uniforme horrível, para completar a nossa cara de sono quando passávamos da hora. Era tudo uma perfeita festa, e voltávamos da escola nós duas caminhando em baixo daquele sol insuportável mais mesmo assim nada abalava-nos, íamos rindo e nos divertindo falando sobre as fofocas da escola e aquele povo que não suportávamos às vezes, rs. Eu como sempre contava dos meus romances e daquele garoto em especial, aliás... Aqueles garotos, rs. E você sempre paciente, me escutava e me dava os maiores conselhos e toda a força pra eu seguir em frente. Chegávamos em casa, e dali a pouco estávamos juntas de novo, ou você estava na minha casa ou eu estava na sua casa e só nos separávamos no final do dia... Quando nossas mães batiam no portão gritando ou pelo meu nome, ou pelo seu, nos obrigando a ir para casa por que já ultrapassava as 23hs, rs. As vezes até dormíamos uma na casa da outra por que não queríamos nos separar, jamais. Minha memória ainda consegue ir além, lembro-me que passávamos horas e horas do dia brincando, penteando cabelos das nossas bonecas, ou simplesmente escrevendo, escrevendo e escrevendo. Ainda guardo suas cartinhas, com a letra não muito definida, recém aprendida – “Bine eu te amo, Best eu te amo, minha melhor amiga.” – Nunca faltaram esses pequenos detalhes em nenhum das cartas, rs.

E retomando tudo isso, eu descubro o por que morro de medo de perder as pessoas... Aquele dia sem duvida foi um dos piores dias da minha vida... Te ajudar a fechas as malas, não esquecer dos últimos e pequenos detalhes, te ensinar as ultimas palavras em inglês que faltavam para que você soubesse se comunicar quando não estivesse mais aqui... E quando o carro buzinou a frente da sua casa, minhas pernas tremeram, era a hora... Meu coração apertou, engoli seco para prender o choro... Esperei que todas a abraçassem e deixei o meu abraço por ultimo, todo saíram do quarto e você já estava com os olhos marejados, eu tentei... tentei de todas as formas prender o choro, não queria parecer triste afinal, seu futuro... Você estaria perto do seu pai, queria que fosse uma partida alegre... Seu braços envolveram meu pescoço e então nos abraçamos por longos minutos, eu não queria que aquele abraço terminasse, não queria. Não pude controlar meu choro, as lagrimas deslizavam em meu rosto em abundancia fazendo com que seus ombros ficassem molhados. – Eu te amo Best, se cuida, se cuida por favor, eu te amo. – Era sussurrado, ambas soluçavam... Eu queria mais do que nunca pedir que não fosse, que ficasse ali comigo, não queria te soltar. Não, não eu estava deixando a minha melhor amiga ir embora ? A minha japonesa ? A minha nipo linda ? Não. Eu não podia acreditar, eu não podia permitir.

Ajudei a descer as malas, eu não iria até o aeroporto levá-la, eu não ia suportar vê-la partindo. Preferi guardar aquele abraço e até então a sua entrada no carro. E claro que você precisava me fazer sorrir até na hora da sua ida né? Lembro-me que algumas gotas escorreram da planta da varanda e caíram sobre seu cabelo e você tentou esquivar de uma jeito engraçado e entrou no carro reclamando da água que havia pingado em se cabelo. Essa foi a minha última lembrança sua, foi o nosso ultimo contato juntas.
Passei a noite inteira em prantos, não parava de chorar minha mãe ficou preocupada, nem queria me mandar para a escola no dia seguinte. Mais eu queria ir, pensei que talvez fosse melhor do que passar o dia na cama, com os olhos inchados chorando muito mais. Fui para escola e foi pior do que eu imaginava. Eu pensava que ia trombar com você a qualquer momento nos corredores do colégio, que ia te encontrar no banheiro arrumando os cabelos, mais nada, nada de você. Chorei a manhã inteira, nem os professores ousaram falar comigo... Passou-se uma semana, e eu ainda chorava, escondida mais chorava. As vezes voltado da escola eu olhava para sua casa e pensava em passar lá, sei lá... As vezes você tinha voltado, mais eu sabia que isso era o que EU queria e não o que realmente havia acontecido.

Você faz falta Karen Yukie Viana Yoshida, eu queria você aqui agora ao meu lado para dividir com você as melhores e piores experiências da minha vida, queria você aqui ao meu lado para passarmos essa fase da adolescência juntas, a melhor e a pior fase das nossas vidas. Eu te amo melhor amiga, eu te amo Nipo e mesmo você ai no Japão eu te sinto por perto e sei que sempre se lembra de mim, assim como eu me lembro de ti o tempo todo.

07 julho, 2010

- Things.




Eu passo horas em frente ao computador pensando no quanto preciso escrever algo pra me ver livre dessa sensação. Penso sobre o fato de ninguém fazer idéia do que se passa. Penso na possibilidade de nem ao menos eu ter essa idéia. Despejo informações e disserto sobre sentimentos. Depois penso no quanto seria imprudente escrever qualquer uma das opções nesse espaço.